quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Pequeno passo para Mano. Passo gigante para nosso futebol.


O resultado não importava O que valia era colocar os jovens para jogar e ver o que ia dar. A promessa era de uma renovação não só da seleção em sí, mas também na forma de jogar. Foi prometido a volta do futebol arte, do futebol show. De um futebol que encante. E se esse era realmente o objetivo, ele foi alcançado. E o resultado ainda veio.

Os 2x0 sairam barato se contarmos o caminhão de chances perdidas. Mas como disse, o resultado era o de menos. Pela primeira vez em muito tempo vimos a seleção brasileira jogando como seleção brasileira. Que saudade da marra e da ginga brasileira. Que saudade dos tempos onde criar e fazer gols era mais importante do que destruir e não sofrer gols.

Que beleza foi ver a molecagem de Neymar contra os carrancudos zagueiros americanos. Que classe tem o toque de Ganso no meio-campo. Um autêntico maestro no meio-campo revivendo os melhores tempos da camisa 10 amarelinha. E o Lucas? Preciso nos desarmes e na distribuição. David Luiz tem tudo pra se tornar o novo cherifão. Não um brucutu chutador, mas um zagueiro moderno, com capacidade de sair jogando.

É óbvio que a seleção ainda não está pronta. O lance chave da falta de entrosamento foi quando Ganso deu um toque de calcanhar e Dani Alves não acompanhou. A seleção ainda vai crescer, dar liga e amadurecer. Mas o primeiro passo foi dado.

Os garotos jogaram com alegria, livres pra mostrar o futebol que os levaram para a seleção.

E o mais impressionante: com muita personalidade.

Isso tudo sem perder a objetividade.

Está aberta a Era Mano Menezes. E nada melhor do que começar com uma boa vitória e uma belíssima atuação.

Essa seleção promete.

Abraço.

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