É rotina e acho que poucos realmente não esperavam isso. É a sina do Flamengo. Ganha quando não se espera e não se impõe quando é favorito. O empate em 1x1 com o Avaí no Maracanã foi só mais um capítulo dessa história.
A vasta gama de exemplos disso está ai na mesa pra se confirmar. Entre Américas do México, Defensores, Santo Andre's e Avaí's, o Flamengo segue sua história nesse Brasileirão. O time que vence um clássico e o lanterna fora de casa é o mesmo que empata com o apenas esforçado time do Avaí.
E para um time momentaneamente fraco e com um técnico covarde no comando, vem vindo bem alem do que se esperava. Pra se ter uma idéia de como o elenco rubro negro ainda terá fortes mudanças, o autor do gol da vitória no clássico contra o Botafogo foi marcado por Paulo Sérgio. Sabe o que aconteceu com ele? Foi emprestado para o Estoril, de Portugal. O herói de um jogo nem jogará mais pelo time. Haverá mudanças. Reforços estrearão, mais jogadores virão, antigos perderão espaço e não duvido que na dança das cadeiras dos técnicos, algum que sobre caiá na Gávea.
Após a tempestade, veio a calmaria. Mas na Gávea, a calmaria nunca dura tempo suficiente pra se ter um descanço. A dois dias atrás, Rogério tinha confiança total e se ganhasse do Avaí, teria todo o respaldo pra continuar. Empatou em casa e agora terá que conviver com as turbulências que sem dúvidas voltarão à Gávea.
Se ele chegará até o final do Campeonato para viver a calmaria ou a tormênta, não se sabe.
Mas que pra chegar ao final do BR-10 como técnico do Flamengo é preciso ter estômago para aguentar o fardo de carregar não só a maior torcida do mundo como toda a montanha russa que é o Flamengo, isso é certeza.
E Rogério, pelo que se vê, não tem tanto estômago assim...
Aguardemos.
Abraço.
0 comentários:
Postar um comentário